1945
– Um membro viajante norte-americano, de nome Bob Valentino, amigo
de Bill W. (Fundador de A.A.) de passagem pelo Rio de Janeiro,
conhece uma pessoa chamada Lynn Goodale, o trazendo a sobriedade.
Assim, depois da volta de Bob para os EUA, Lynn se tornou o único
contato possível no Brasil.
1946
– Herbert L. Daugherty, que conheceu Alcoólicos Anônimos
em Chicago, EUA; veio ao Brasil a trabalho e escreveu à Fundação
do Alcoólico solicitando contatos. Decidido a formar um Grupo de
A.A. no Brasil e de manter sua sobriedade, continua durante o ano se
comunicando com a Fundação.
1947
– Este foi o ano onde culminou o início do A.A. no Brasil. Em
julho, Herbert recebeu o endereço de outro A.A., residente no Rio de
Janeiro e panfletos em espanhol. Já em outubro, a Fundação
expressa sua felicidade pelo início do primeiro Grupo de A.A. no
Brasil, que conforme registro documentado teve com a inauguração no
dia 05 de setembro. Sendo Antônio P. o primeiro brasileiro a fazer
parte do grupo.
1948
– No Rio de Janeiro, Herbert se encontra com Harold, um
anglo-brasileiro com um caso de alcoolismo tido como perdido, e em
sua conversa Herbert contou-lhe sobre como evitar o primeiro gole, o
plano das 24 horas de sobriedade e sobre a melhora em sua vida
pessoal e empresarial depois que se uniu ao A.A.. Pediu que colocasse
em prática e que quando parasse de beber tentasse traduzir o máximo
do folheto do A.A. que lhe entregara.
1949
– No início do ano o folheto estava impresso e começava a ser
distribuído a todos que solicitavam. Em junho, quando Herbert
retornou aos EUA, já havia um grupo com doze membros que se reuniam
regularmente todas as segundas-feiras, numa pequena sala da
Associação Cristã de Moços do Rio de Janeiro. O grupo depois de
muitas denominações se manteve com o nome de “Grupo Rio de
Janeiro de A.A.” Em lugar de Herbert, foi incumbido à Eleanor, que
era norte-americana, as correspondências e tradução do material
recebido da Fundação.
1952
– Os serviços no Brasil começaram a se desenvolver. No dia 08 de
dezembro, foram registrados os primeiros Estatutos da Irmandade no
Brasil. Foi fundado o Grupo Central do Brasil, que centralizou as
atividades do A.A. Também houve diversas realizações referente a
Literatura, como divulgação externa, a tradução e publicação.
Neste ano também foi instituída a Sacola da Sétima Tradição.
1968
– Até o momento já se encontravam 88 Grupos funcionando.
1969
– Foi fundado no Brasil, o Centro de Distribuição de
Literatura A.A. para o Brasil – CLAAB. A publicação do livro
Alcoólicos Anônimos, que ficou no Brasil como “Livro Azul”,
proporcionou o intercâmbio oficial entre os Grupos existentes na
época como também seu cadastramento junto ao CLAAB.
1975
– Em 29 de fevereiro foi fundada a JUNAAB, cujo objetivo era
a afirmação da maioridade, unidade e continuidade do A.A. no
Brasil, que já se apresentava com mais de 500 Grupos em todo o país.
Propiciando um melhor distribuição e encargos executivos, com
desmembramento das funções trazendo mais eficiência na execução
de serviços e ao tendimento da correspondência. Sendo ela
constituída como uma Sociedade Civil, sem fins lucrativos e com o
Fórum na cidade de São Paulo, Capital.
1983
– Durante a VII Conferência de Serviços Gerais em São Paulo,
foram eleitos os Primeiros Custódios do Brasil, cuja posse aconteceu
na VIII Conferência, em Blumenau – SC.
1985
– Sempre foi desejada desde das primeiras Convenções, uma revista
brasileira de A.A. que servisse de divulgação ao público. Então
durante a Segunda Reunião de Serviços Nacionais, elegeu-se uma
diretoria e foi autorizada a edição experimental: que seria o
número “zero” da Revista Brasileira de AA já em novembro com o
sucesso de 5.000 exemplares vendidos da revista, o Comitê de
Literatura da Junta, designou um nova direção e a revista foi
batizada com o nome de “Vivência”.
1986
– Recomendou-se à sistemática de contribuição proporcional para
os Órgãos de Serviços, assim distribuída: 60% para
Centrais/Intergrupais, 25% para o Comitê de Área e 15% para a
JUNAAB.
1988
– O AA Brasileiro assumiu compromissos de apadrinhamento de países
africanos como a Angola, Moçambique, Guiné Bissau, Cabo Verde, São
Tomé e Principie, por esses países serem de língua portuguesa.
1994
– A Revista Vivência passou a ser editada a cada dois
meses.
“Desde
o seu início, em 1935, milhares de homens e mulheres em todo o mundo
têm ouvido ou lido a respeito da Irmandade de Alcoólicos Anônimos.
Desde então AA se tornou uma Irmandade Mundial, demonstrando que a
maneira de viver de AA hoje pode superar quase todas as bandeiras de
raça, de credo e de idioma. Desses, cerca de dois milhões são
agora membros de AA. Pessoas que antes bebiam em excesso, finalmente
tiveram que reconhecer sua impotência perante o álcool e agora
experimentam uma nova maneira de VIVER, sem beber”.
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