“Continuamos
fazendo o inventário pessoal e quando
estávamos errados, nós o admitíamos prontamente”.
Se você foi fazendo esses Passos até aqui, você deve
ter se deparado com várias ações suas que você considerou erradas. Isso é
normal! Todo mundo erra. Só Deus é perfeito na ação e não erra nunca. Então, se
você não sai por aí dando uma de Deus, é natural que você cometa erros, que
você os tenha cometido ou venha a cometer.
Isso tudo porque a vida é um dinamismo, um movimento,
uma diversidade de coisas acontecendo juntas e ninguém está isento de agir de
um modo de que venha a se arrepender, especialmente, pelas consequências que
criou.
Pois então, o fato é que todo mundo continua sujeito a
agir desse jeito, todo mundo está sujeito a perceber a coisa só depois que já
aconteceu, por isso, no exercício da mais ampla e profunda humildade, a gente
olha pra isso e diz:
– Aconteceu, eu preferia que não... mas aconteceu!
A gente admite primeiro diante da gente, depois diante
de Deus, e depois, diante de quem quer que seja, porque o barco é grande e tá
todo mundo navegando nele, na possibilidade de errar e – isso é o melhor – na
condição de perceber e em alguns casos, de corrigir! Todo mundo no mesmo barco.
Não adianta tentar mascarar, tentar esconder – quem
tem medo dos erros cometidos é o orgulho tagarelando na sua cabeça. O orgulho
não gosta de errar e não gosta de ver que errou. Ele vai se doer todo, se tiver
que aceitar a verdade. Já a humildade não dói, quem dói é o orgulho dentro de
você. Mas se você bota ele no lugar dele, ele não vai reclamar razão, não vai
querer apontar desculpas e culpados. Ele vai ficar quietinho e você vai poder
respirar, aliviado, e vai poder ouvir as aspirações mais elevadas do seu Ser
interior, em vez de ouvir o orgulho. O orgulho pensa que pode deixar os lençóis
engruvinhados e esconder tudo, colocando uma colcha bonita por cima. Mas você
sempre vai olhar pr’aquela cama e ver os calombos de serviço mal feito! Vamos
fazer a coisa direito?
Se eu tô falando da minha paz
interior, eu não tô falando de uma bobaginha. Eu quero é sentar numa cama bem
feitinha, com a alegria de saber que fui eu que fiz!
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