sábado, 3 de fevereiro de 2018

067- Como diminuir a ansiedade



Primeiro é preciso entender que a ansiedade é um fato normal quando não é exagerada.

A ansiedade corresponde à excitação do neurônio e a sua necessidade de descarregá-la.

Ela normalmente é desencadeada quando a pessoa entra em contato com situações novas e desconhecidas ou quando a situação contém alto valor afetivo.

Para poder combatê-la, o primeiro passo é identificá-la.  O corpo fica tenso, exite uma necessidade de se movimentar fisicamente (mexer pés ou mãos e inquietação em geral), a respiração está mais acelerada e o pensamento fica agitado (muitas ideias passam pela cabeça de forma acelerada).  Algumas vezes a cabeça fica confusa e não se sabe direito o que se quer.  Uma vez identificado este estado deve-se focar na respiração.  A frequência respiratória precisa ser diminuída.

Deve se inspirar lentamente e encher o pulmão em mais ou menos 75%.  Em seguida deve-se expirar e tirar todo o ar do pulmão (inclusive com a ajuda do diafragma), também de forma lenta.  A respiração tem a capacidade de controlar o corpo e a mente.

Este tipo de exercício deve ser feito por pelo menos 10 minutos e deve-se tentar manter a cabeça vazia.  Os pensamentos precisam sair da mente junto com o ar expirado.  Os Yogues já sabem destas coisas há mais de 3.000 anos.

A ansiedade é desencadeada por preocupações.  Uma incerteza que desperta o nosso pessimismo, e a sensação de algo muito ruim vai acontecer.  E que é preciso fazer algo para evitar o pior.  Atingir as nossas metas e objetivos.  Esta é a hora de parar, quanto maior a nossa pressa para atingir o objetivo, maior a ansiedade.  Não se pode ter pressa para atingir objetivo.

É como dizem os ditados populares:
“O apressado come cru”.
“Devagar se vai ao longe”.

É lógico que não devemos abrir mão de nossos objetivos, mas é preciso que ele seja atingido quando possível e necessário no plano do real, e não na cabeça, o que nos protege é a nossa ação, e não as nossas ideias; portanto, as ideias servem para nos orientar, e não para nos acelerar.

Esvazie a cabeça quando estiver ansioso e confie que, de forma lenta, você  chegará num ponto de proteção, abra mão mentalmente de sua meta e objetivo por um tempo.

Só até recuperar o equilíbrio.
“Mente acelerada é mente desequilibrada” (Isaac Efraim).


Se depois de cuidar da respiração e de esvaziar a cabeça você não melhorar, vá para os remédios, talvez eles te ajudem mais.







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